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Há muitos anos atrás, época em que surgiram os "costureiros" do porte de Denner, Clodovil, etc., a moda era um desafio radical: quando as calças largas, chamadas pantalonas, entravam em moda, era praticamente obrigatório que se tivesse um ou dois exemplares dela.
As pessoas comuns, que costuravam em casa ou tinham a "costureira da família", a cada mudança de estação saiam com a revista MANEQUIM debaixo do braço e, panos comprados, mandavam fazer roupas dentro das tendências da moda, sempre com um toque de exclusividade (já que as roupas eram produzidas personalizadas pelos tecidos, cores, botões, etc.
Se a moda determinasse saias godê, dificilmente se ousaria usar uma saia justa. Na "missa" de domingos, vestir-se bem, segundo a moda em vigor, era praticamente obrigatório.
Os costureiros viraram estilistas e grandes casas de criação surgiram. Cadeias de lojas tinham seus próprios lançamentos e comprar roupa pronta era sinônimo de status.
A indústria se modernizou, novos tecidos, materiais e texturas surgiam a cada ano e os interesses comerciais (de venda dos novos tecidos) faziam os "modelistas" criarem coleções novas a cada ano. Depois a cada virada da estação climática. E surgiram as tendências de moda para o luxo e para o povo (prêt-à-porter); havia o caro, havia o barato.
Mas sempre havia o bom gosto. E havia criatividade.
Com o crescimento e, o "progresso" resultante do aumento da população, mais a industrialização, as crises mundiais e brasileiras, a proliferação de fábricas precisando simplificar processos de produção para baratear custos, a moda foi criando o conceito de liberdade de criação.
Com tanta matéria prima diferente, as tendências deixaram de ser um parâmetro: os comprimentos se multiplicaram numa mesma estação, as larguras se tornaram variadas dentro das mesmas coleções.
E, rememorem, o bom gosto suicidou-se quando as roupas rasgadas, usadas antes apenas pelos maltrapilhos, começaram a ser expostas em vitrines chiques a preços inacreditáveis.
Saias e shorts com bainhas desfiadas enchem araras de lojas ainda chamadas de "boutiques".
Mulheres antes elegantes, outras famosas, belíssimas, desfilam charme usando essas roupas que seriam inconcebíveis quando a moda era realmente importante.
Nas ruas, não se sabe mais quem seria o maltrapilho sério ou o falso. Ambos fazem parte da ausência do bom gosto.
Pois bem.
Sabemos todos que a moda é um enorme segmento industrial e comercial.
Fábricas de tecido, de tricô também, de calçados, de maquiagem, de bijuterias, de bolsas, de cintos, grandes cadeias de lojas, lojinhas de bairro, etc., dependem de VENDAS para se sustentar.
Há algum tempo esse segmento de criação das tendências vem se enfraquecendo. Justamente porque tudo é permitido, não há mais constrangimento ou necessidade de obedecermos ao que as tendências ditam.
Como diz Glória Kalil, a mais famosa analista de moda do nosso país, o que importa é o estilo de cada pessoa.
Com a total liberdade de fabricação, venda e uso de todo tipo de roupa, os estilistas acabam sendo desnecessários. O sintoma disso ocorreu aqui no Brasil onde, num primeiro momento, marcas e estilistas famosos começam a unir forças ou vender suas marcas.
Marcas de peso deixaram de participar de importantes eventos de moda, como o São Paulo Fashion Week e o Fashion Rio.
(Matéria publicada pelo portal TERRA em 8 de Abril de 2014)
Tanto que, em 2014 (edição verão), marcas bem menos conhecidas aproveitaram o convite e os holofotes para desfilar e posicionar-se no mercado.
Este encolhimento do mundo fashion é fenômeno mundial. Ainda está quente na memória o suicídio de L´Wren Scott, a estilista namorada do roqueiro Mick Jagger; constatou-se depois que o prejuízo de suas empresas havia sido de torno de 4,3 milhões de euros em 2012 (balanço concluido em 2013).
No Brasil, Clô Orozco suicidou-se em 28 de Março/2013; era
" um nome de destaque na moda brasileira. Dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, ela enfrentava problemas financeiros em suas empresas e não desfilou suas coleções nas últimas semanas de moda."
Analisando todos esses aspectos, vê-se que há um cansaço de público com relação à moda conceito, moda notícia. Há um desfile após o outro, os eventos se sucedem com uma rapidez incrível mas o mercado não quer mais esse tipo de "moda".
Hoje cada pessoa faz a sua moda, seja comprando nas mais caras lojas ou em lojinhas de bairro de qualquer cidade.
Sobre a falta de tendências na moda brasileira (desfiles 2014), Glória Kalil escreveu excelente artigo no blog dela.
E onde isso afeta o seu tricô? Esqueça a moda. ES-QUE-ÇA!
Tenha bom gosto, modelagem bem feita, capricho nos acabamentos, cuidado nos detalhes, conhecimento para ter qualidade, criatividade para embelezar, dar um toque charmoso e total preocupação com o conforto.
Esta é a receita do suce$$o do SEU tricô a máquina.
Tricô é carinho, é conforto, é roupa que se quer ou se precisa. É roupa que todo mundo adora usar; é certeza de proteção, de liberdade de movimentos, de abrigo.
É a possibilidade de um trabalho só seu, cheio de satisfações e pequenas vitórias, conquistas e descobertas.
E gratificante, profundamente gratificante.
O seu tricô não depende da moda; está acima dela; é usado por todos os povos, é universal e eterno.
Costumamos imaginar que não há nada melhor do que deitar-se à sombra, numa rede entre coqueiros, bebendo água de côco. É a imagem ideal do relax; mas... quem teceu a rede? Quem colheu o côco?
Quem o abriu e o serviu?
Quem pagou a rede, o côco e o garçom?
E abrimos revistas sonhando usar a roupa que Gisele veste; queremos a blusa que está na capa da revista, queremos o vestido que Fernanda Lima usa, queremos tricotar as roupas maravilhosas que "as outras" fazem.
Tricô? Sim, há tricô por todas as vitrines, em absolutamente todas as revistas, em todas as tendências de moda, na grande maioria das máquinas de tricô e em centenas e centenas de agulhas que mãos ágeis manipulam.
Mas há, ainda, quem pense que exitem redes vazias (e grátis) esperando pela sua preguiça, côcos geladinhos (gratuitos) aguardando a sua sede...
Por que umas tricotam tanto e outras não? Porque algumas tricoteiras não conseguem entender que outras amarguem falta de mercado enquanto elas mal conseguem dar conta do que fazem?
Por que algumas fazem um tricô lucrativo enquanto outras ficam tecendo a mesma peça por dias e dias?
O que faz uma máquina de tricô valer o investimento (100 vezes!) enquanto outras acreditam que lucram vendendo (a máquina!) por qualquer 500/1000 reais?
Entusiasmo, conhecimento, capricho, determinação, INTERESSE.
É emocionante de se ver o ânimo e a alegria de quem se realiza produzindo com criatividade, segura do que faz, vendendo sem medo do preço estipulado, sentindo-se merecedora do lucro que tem.
É realizador vermos a tricoteira que investiga o mercado, que se adapta às necessidades da moda, que sabe o que e como fazer para que as peças tricotadas agradem e sejam desejadas pelas clientes.
É impressionante vermos a diferença entre a segurança da tricoteira que faz, e sabe fazer, e o desânimo da que não consegue fazer um tricô que agrade a si mesma.
É preciso interesse contínuo. Ter alma de tricoteira. Enxergar tricô no modelo em jeans (é possível transformar essa ideia para o tricô da minha máquina?), registrar combinações de cores interessantes, modelagem diferente, pontos que lhe pareçam viáveis.
É preciso ter visão de mercado, observar o que se usa, o que as tendências informam, o que as pessoas realmente vão adotar como moda. É preciso ser tricoteira 24 horas por dia, esteja você tecendo ou não! É preciso pensar tricô, enxergar tricô, amar o tricô.
Sem entusiasmo, sem dedicação, sem observação, sem INTERESSE pelo tricô não se consegue o sucesso que desejamos (ou precisamos).
Aprimore constantemente seus conhecimentos; observe o quando o tricô participa da vida das pessoas, da moda; note o quanto o tricô é importante no dia a dia de crianças, profissões, culturas.
Se você tem uma máquina de tricô, tenha INTERESSE pelo tricô. Pesquise, aprenda mais, tricote. Este é o segredo de quem faz do tricô um sucesso, uma alegria, uma realização gratificante e lucrativa.
Não é mais segredo para ninguém: está em todas as previsões, em todas as revistas, em todas as passarelas: o tricô é moda.
A expressão maior disso está na volta dos anos "antigos", que se pode ver, entre outras coisas, nos coloridos geométricos e nos vestidos de tricô.
Vestidos que previlegiam todas as idades e favorecem qualquer guarda-roupa. Fantásticos quando usados como vestidos e melhores ainda quando usados como grandes coletões sobre leggings e básicas.
Coletes que podem ser vestidos, mini-vestidos, maxi-pullover, como preferir tecer ou chamar.
Se você gosta do assunto e ainda não tem sua máquina de tricô, corra; está em cima da hora de providenciar a sua. Se você já tem, não exite um só momento, não espere, não perca tempo. Nunca esteve tão necessário tecer; nunca esteve tão fácil pensar em tecer.
Mais do que isso: até as cores estão ao seu lado. Cinza, marinho, bordô, uva e suas nuances; as fábricas de fio têm todas em suas cartelas de cores.
Faça prontamente seu estoque; cores de tendência fortíssima, como o cinza, podem faltar no mercado e você precisa atualizar seu estoque, já.
Os vestidos de tricô pedem a malha da sua máquina de tricô. Ela tem a textura perfeita, a espessura exata para isso. Fios grossos demais deixam o vestido excessivamente pesado; fios finos e moles deixam os vestidos sem "corpo". É a malha das máquinas de tricô comuns que favorece esse tipo de produção. Você tem A FORÇA!
Criamos modelos básicos, simplicíssimos, para mostrar-lhe que a passarela pode ser aí, na sua sala.
Buscamos inspiração em modelos que desfilaram (com sucesso) nas passarelas brasileiras para que você compreenda que a moda pode brotar da SUA máquina de tricô, e de forma simples, fluente, fácil.
O tricô, incluindo aqui nosso tricô a máquina, vem sendo valorizado em todo o planeta; não é à toa que vários vestidos, coletes e blusões desfilaram nas passarelas brasileiras.
Falta apenas você se conscientizar de que pode. A moda está aí, as cores são excelentes, a tendência é fortíssima, a máquina de tricô está ao alcance da sua mão.
Em raros momentos se pôde antever uma possibilidade de lucro tão interessante. Mexa-se! É hora de tricô, é o momento de você acreditar em si mesma. O seu ânimo, o seu empenho, a sua criatividade, a sua motivação e a sua técnica podem assegurar-lhe ótimos lucros nos próximos meses.
Atente que a ideia da sobreposição permite que você teça para frios fortes e amenos; tricote peças (blusões/vestidos) sem mangas; acrescente casaquetos para momentos de frio mais intenso; crie roupas práticas com golas adicionais, faixas, boinas, chapéus que formem conjuntos interessantes.
É tempo de tricô total. Só falta você?! Pois então... venha!
Diz o ditado popular que santo de casa não faz milagres.
Talvez por isso temos a enorme tendência de achar que as coisas boas só acontecem com os outros. Conosco não, pois somos normais, pessoas
comuns.
Se todo mundo compra seus presentes em lojas, hipermercados, shoppings... acabamos comprando também... por hábito.
Quando fazem a lista de presentes de Natal, é muito comum que as próprias tricoteiras NÃO incluam coisas que elas próprias produzem. Ou seja, possuem uma fábrica de roupas mas, para presentear a família e amigos, compram roupa... nas lojas. É mais ou menos como um esquimó querer comprar uma geladeira..... na África! Passa um enorme trabalho, gasta muito, se desgasta ... sem necessidade alguma porque gelo é o que mais tem "em casa"!!!!
Existem pessoas que produzem bijuterias lindíssimas e, cheias de orgulho, presenteiam com colares, pulseiras, brincos, etc.; outras, que produzem artesanato, presenteiam com enfeites, arranjos, etc., sempre frutos da sua arte e capricho.
Como se pode pretender que as pessoas valorizem nosso tricô se nem nós mesmas dermos a ele o valor e o reconhecimento que desejamos que ele receba.... dos outros?
Será que não acreditamos no potencial do nosso próprio bom gosto, no acerto da nossa criatividade, na qualidade do nosso
trabalho?
Pensemos pelo lado financeiro: por que gastar R$ 50,00... R$ 100,00... R$ 200,00 em um único presente se é possível produzir presentes lindos, únicos, especiais, maravilhosos, por muito menos que isso?
Gaste no máximo R$ 15,00 e produza uma roupa alegre, de verão, até com detalhes sofisticados: uma blusinha branca com acabamentos em lurex prateado; um micro short gracioso com uma flor de crochê aplicada, uma bermuda confortável e prática, uma blusinha em cor suave (rosa claro, bege, cru) com delicado bordado em pedraria.
Ou um top franzido, simples e super atual, que pode fazer par com uma mini saia ou uma calça de comprimento corsário ou capri...
Uma bata, uma frente única, um bolerinho de verão; são ou não são presentes perfeitos que qualquer mulher gostaria de receber?
Você PODE, sim, fazer presentes absolutamente perfeitos para sua família!
Você conhece gostos, necessidades, tamanhos!
Então teça meias quentinhas para a vovó, tops para as adolescentes, blusinhas para as adultas da família, coletes para os homens da casa. Ah, coletes? E por que não???? Homens adoram coletes!
Anime-se! Faça seus próprios presentes e divulgue o seu trabalho!
Mostre o que você faz!
Orgulhe-se do que você faz!
Divulgue o que você faz!
É isso que vai dar credibilidade o seu trabalho; você mesma precisa ser a primeira pessoa a valorizar o seu tricô.
Liste, planeje, tricote seus presentes. Gaste pouco, agrade MUITO.
Mãos à obra!
A cada inverno várias perguntas invadem o horizonte de inúmeras pessoas: será que eu deveria comprar uma máquina de tricô? Será que vou gostar dela? Será que tenho aptidão "para isso"? Será que vou ganhar algum dinheiro com ela?
O primeiro ponto é perguntar: o que a levou a pensar no tricô à máquina?
Por exemplo: você já faz um bom tricô à mão e quer agilizar, melhorar a sua produtividade? Então isto significa que você já tem centenas de noções
sobre o tricô e a compra da máquina é uma consequência natural. Nesse caso, não há dúvida de que você está no caminho certo.
Vá em frente e compre logo a sua máquina.
Por que você teve esta ideia?
Se você vê a máquina de tricô apenas como uma alternativa profissional, é bom pesquisar com imensa
profundidade o assunto. Ganhar dinheiro todas as tricoteiras querem. Mas é preciso saber que uma máquina de tricô não tem um botão liga/desliga que
você aciona, fica olhando e a roupa sai pronta dentro de 10 minutinhos.
Você precisa verificar também se tem inclinação para essa atividade: você tem bom gosto na escolha de roupas? Você sempre foi observadora de peças feitas
em tricô? Você tem alguma noção de costura manual ou bordado, modelagem, manuseio de uma agulha de costura manual? Se você tem aversão a esse tipo
de atividade, repense os seus objetivos profissionais.
Se quando você descobriu o tricô à máquina isso lhe despertou centenas de sensações do tipo "puxa, que interessante; esta é uma coisa que eu gostaria de conhecer melhor; deve ser muito bom produzir roupas assim", então arregace as mangas e se entregue à pesquisa profunda do assunto.
O tricô gosta de curiosidade, pesquisa, ousadia; a boa tricoteira é uma eterna curiosa, vive tentando descobrir coisas novas e não tem medo de tentar, de inovar, de ousar. O tricô à máquina, nesse caso, é perfeito para você.
Vou ganhar dinheiro nessa atividade?
A pergunta seria a mesma se você iniciasse qualquer outra atividade. Imagine abrindo uma padaria: investir (equipamento,
instalação, etc), aprender a fazer o pão, aprender a administrar sua padaria, conhecer a matéria prima melhor e mais barata, ficar atendo à clientela,
descobrir o que gostam mais. Repor o investimento na padaria e ganhar dinheiro vai levar quanto tempo?
Dependerá do
seu movimento; e este movimento vai depender do que? Da qualidade dos seus pães!
Pois assim é no tricô: você vai investir,
aprender, praticar, descobrir o que o mercado gosta, vai aprender a administrar o negócio, vai ter que aprender sobre os
fios.
O tricô dá dinheiro, sim. É uma ótima fonte de renda mas NÃO admite imediatismo, pressa.
Por isso mesmo, faça todo o seu planejamento preventivo:
você vai se aposentar no ano que vem? Então AGORA é a hora para comprar sua máquina de tricô, aprender a usá-la, conhecer fios, tricotar alguma coisa
que já possa mostrar ao seu mercado (que pode começar no seu ambiente de trabalho); quando a aposentadoria chegar, você já vai estar pronta para lucrar com o seu
tricô.
Você trabalha fora mas pretende ter filhos e trabalhar em casa? Pois aproveite enquanto trabalha fora para comprar
sua máquina e preparar o tricô como sua atividade comercial futura.
Perdeu seu emprego e precisa ganhar algum dinheiro?
Nessa situação você precisa levar em conta que é necessário TEMPO para preparar sua nova
atividade. A máquina de tricô pode ser muito interessante como fonte de renda mas nada elimina a necessidade de investir,
estudar, treinar, pesquisar o mercado, etc.
Será que tenho aptidão para essa atividade?
É bem verdade que existem pessoas que são excelentes costureiras; outras são fantásticas artesãs,
outras são artistas, atletas, pintoras, etc. A máquina de tricô é absolutamente envolvente e apaixonante,
mas requer que você goste de enfrentar novidades, desafios.
Você pode nunca ter nem mesmo visto uma máquina de tricô, mas se estiver disposta a descobrir tudo dela,
se achar que o desafio é estimulante, então jogue fora todos os medos. Prepare-se para uma paixão arrebatadora
(lembre-se: a máquina é apaixonante!), enfrente o novo desafio com a certeza de que vencerá.
Você acredita em você, certo? Então você pode,
você deve viver essa emoção. Compre já a sua máquina!
(nota: Tricocursos não vende máquinas de tricô; pesquise no item MÁQUINAS os itens LOJAS REVENDEDORAS e CLASSIFICADOS, neste site)
As vovós as usavam cheias de orgulho; eram o máximo de sedução a que o recato lhes permitia.
Rainhas (e até reis), não eram nada sem suas roupas, babados e golas maravilhosamente rendadas.
O vazado artístico do tecido sempre foi sinônimo de sofisticação, riqueza (porque poucos podiam tê-los) e, por consequência, também de poder.
Como a moda é saudade, quando se inspira no passado, ou é esperança (quando tenta antecipar o futuro), ciclicamente a história da moda registra a valorização das rendas e todo tipo de rendado.
Agora, por exemplo, as rendas e assemelhados estão em todas as vitrines.
Mais um motivo, e um ótimo motivo, para você fazer sua máquina de tricô brilhar! Sua "coleção outonal", sua produção pré-inverno pode perfeitamente ser construída sobre essa capacidade maravilhosa que a sua máquina de tricô tem! E não estamos falando de "carro de verão". Com ele ou sem ele, é hora de você tecer RENDADOS!
O que é uma renda? Furinhos cuidadosamente organizados como um desenho, preferencialmente delicado, que dão
uma ventilação adicional e uma charmosa sensualidade ao tecido.
FURINHOS! Se você tem carro de verão na sua máquina, então não haverá perdão a que não seja usado em casaquetos, blusinhas, mangas, boleros.
Se você não tem carro de verão, é hora de tentar criar conjuntos de furinhos que causem um ótimo efeito sem grande trabalho manual. Sim, furinhos organizados.
Listras horizontais, verticais ou diagonais de furinhos feitos a cada 4 ou 6 carreiras, florzinhas de 4 ou de 6 furos feitas a cada 10 carreiras, agrupamento de rendado no estilo "motivo único", como um grande losango todo furadinho ou o contorno de pequenos losangos sobrepostos que cortam a blusa de alto a baixo apenas entre as agulhas 10 e 30 da esquerda.
Enfim, a sua criatividade pode muito mais.
A má notícia é que existem incontáveis máquinas que TÊM CARRO DE VERÃO, são capazes dos rendados mais espetaculares que não são feitos por absoluta falta de aprendizado e treinamento.
Pior
que isso: já houve quem desrecomendasse o uso do carro de verão; só se pode imaginar que o desconhecimento seja a base para esse absurdo; não há outra possibilidade.
Uma das boas vantagens do rendado é que ele permite a proteção na medida certa para frios menos intensos. Você pode fazê-lo usando fios de verão (casacos leves, boleros) ou usando fios de inverno (casaquetos, boleros e blusas). O rendado, em fios de inverno, fica maravilhoso. Mangas rendadas, em blusas lisas, dão um efeito sofisticado e elegante.
Experimente aprender, treinar, praticar muito os rendados que podem ser feitos na sua máquina. Há um oceano de possibilidades que a moda, e a sua máquina, permitem fazer só com o rendado. Este pode ser o grande diferencial, aquele algo a mais que a sua produção pode ter este ano.
As suas clientes, e os seus lucros, vão adorar essa novidade...